25 de set. de 2009

Programação SEXTA-FEIRA, 25/9

Boa tarde! Segue a programação dessa véspera de encerramento da Semana Ousada. Lembrando que é hoje a palestra do professor da PUC-SP Arlindo Machado, pesquisador em arte e tecnologia, sobre "O Panorama das Artes no século XXI". O encontro vai tratar da discussão contemporânea da técnica e conceituação artísticas relacionadas ao meio digital, e ocorre às 18h30, no Museu da Escola Catarinense (UDESC), no centro.

Também ocorre o ato performático baseado no "Popol Vuh", o principal registro das lendas da civilização Maia. A montagem focaliza nas origens das quatro criações,
que partem da vontade dos deuses de serem adorados, tendo início a concepção de toda a Terra e dos animais. O espetácul ocorre no Espaço Alternativo no DAC - Teatro da UFSC, às 21h30.


7h45

Vihuela no silêncio
Local: Departamento de Música do CEART – UDESC

Coordenador: Kleber Alexandre


9h às 19h

Mostra[dois]: A entropia das coisas
Local: Museu da Escola Catarinense - UDESC

Conversa com artistas: hoje, 22/09 às 18h
Abertura da exposição: 22/09 às 19h

Para a física e a termodinâmica o termo entropia conceitua uma medida associada ao grau de desordem, aplicado quando a energia é dissipada em forma de calor ao invés de ser transformada em trabalho. Esse conceito nos remete à espontaneidade dos fenômenos do universo, levando a crer que ele aponta para um estado de caos.

Nas artes, o termo entropia foi aplicado para conceituar diversos procedimentos contemporâneos. Questões sobre as concepções matéricas, sobre o espaço da obra e seu entorno, as explorações das percepções e sensações do espectador, os trânsitos e as barreiras entre significados e significantes, o engano, o engodo, o trompe l'oeil, enfim, tudo aquilo que cause instabilidades e questionamentos nas referências e entendimento do público.

A Exposição Mostra [dois]: a entropia das coisas, que acontece esse ano novamente junto à Semana Ousada de Artes UFSC & UDESC, apresenta uma proposta curatorial trazendo 11 trabalhos reunidos sobre o mesmo tema, o estado de desordem das coisas.

Artistas: Ana Clara Joly, Bruno Ropelato, Claudia Lira, Francis Pedemonte, Ghysa Rocha, Gibran Romão, Graciela Kruscinski, Jorge Luiz Miguel, Leandro Serpa, Lílian Barbon, Maximilian Tommasi, Priscilla Menezes e Zero Grupo

Curadoria: Francine Goudel e Giorgio Filomeno

Projeto Educativo: Júlia Pinto

Mediação: Gabriela Caetano


Exposição Modateca do CEART / UDESC
Local: Hall do Centro de Cultura e Eventos UFSC - 2º piso

A Modateca preserva os elementos representativos da cultura material de moda e de vestuário catarinense, para subsidiar as atividades de ensino, pesquisa e extensão no Centro de Artes e contribuir para a formação de uma memória cultural têxtil em Santa Catarina. O acervo se compõe de peças do vestuário, trajes, coleções, fotografias, fitas de vídeo e CDs, cadernos de tendências, acessórios (chapéus, luvas, jóias, calçados, bolsas) e o material produzido por alunos e professores do Curso de Moda. Integram o Programa as ações Modateca Virtual; Reminiscências de Moda Olga Mafra: referência de elegância nos anos de 1950; Preservação do acervo da Fototeca; Desfile de Formandos; Incursões da Moda na Agenda Cultural da Grande Florianópolis.

Coordenadora: Profª Drª Mara Rúbia Sant'Anna

Exposição Teciteca do CEART / UDESC
Local: Museu da Escola Catarinense - UDESC

Coordenadora: Profª Drª Sandra Regina Rech

A Teciteca do Centro de Artes é um programa de extensão que tem como objetivo geral fornecer subsídios aos profissionais da área de moda e à comunidade em geral para atuar em processos da cadeia produtiva têxtil. Para divulgar as informações técnico/cientificas e atualizadas do substrato têxtil à comunidade empresarial, acadêmicos e profissionais de moda, a Teciteca conta com dois projetos: “Novas tendências Têxteis, Manutenção e Atualização do Acervo da Teciteca" e "Teciteca Virtual”, além de um Curso/Evento de extensão. Seu acervo conta com aproximadamente 2000 bandeiras têxteis. Endereço eletrônico: www.udesc.br/teciteca


Ecomoda – CEART / UDESC
Local: Hall do Centro de Cultura e Eventos UFSC - 2º piso

Coordenadores: Profª Msc. Neide Köhler Schulte e Prof Msc. Lucas da Rosa

A exposição “Ecomoda: Primavera Silenciosa” será apresentada durante a Semana Ousada. Assim como o alerta de Rachel Carson, no livro “Primavera Silenciosa”, de 1962, a exposição quer chamar a atenção para o uso dos agrotóxicos e outros produtos químicos lançados no meio ambiente. Na produção do vestuário, desde a matéria prima até o pós- uso das roupas, ainda há muita contaminação do meio ambiente com produtos químicos. O uso de tecidos orgânicos, tecidos reciclados e reutilizados é a proposta apresentada na exposição.

O Programa de Extensão EcoModa desenvolve atividades com a comunidade no intuito de disseminar o desenvolvimento sócio-ambiental sustentável através da Moda. São desenvolvidos cursos, oficinas, palestras, exposições e desfiles onde são criados e apresentados diversos produtos desenvolvidos a partir de reuso, reciclagem e uso de materiais orgânicos. É uma proposta para uma moda que une estética e ética.

Publicar Moda da UDESC
Local: Hall do Centro de Cultura e Eventos UFSC - 2º piso

O Publicar Moda visa socializar as reflexões acadêmicas resultantes das atividades de pesquisa, extensão e ensino do corpo docente do Curso de Moda a toda a comunidade acadêmica nacional, para tal realiza a busca constante de fontes para publicação e divulgação de trabalhos científicos dos professores do Curso de Moda; viabiliza a publicação anual da série Modapalavra e trimestralmente da revista Modapalavra E-periódico; organiza e operacionaliza o conselho editorial da publicação; promove os Seminários de Pesquisa do Departamento de Moda; mantém informativo dos diversos eventos realizados no país e internacionalmente para o corpo docente e alunos do curso de Moda e para qualquer interessado a partir de seu periódico eletrônico; auxilia na editoração e supervisão do suporte material da série Modapalavra.

Coordenadora: Profª Drª Mara Rúbia Sant'Anna


SCMC (Santa Catarina Moda Contemporânea) da UDESC
Local: Museu da Escola Catarinense

O projeto Santa Catarina Moda Contemporânea – SCMC foi criado em 2004 por três empresários catarinenses. Tem como objetivo transformar o estado de Santa Catarina, que tem reconhecimento nacional como industrial e corporativo, em referência no design e na moda, através de uma construção de imagem mais contemporânea e de vanguarda. As ações compreendem uma interação e autoconhecimento das empresas e de um exercício de construção de uma nova possibilidade de produtos que alunos trazem, proveniente da sua visão inovadora.
O projeto tem como lema - unir para crescer, unir para aprender, unir para vencer.
A indústria mais design mais escola é igual ao um novo olhar.
O departamento de Moda da UDESC é parceiro desta iniciativa deste a sua criação, o programa Santa Catarina Moda Contemporânea / UDESC é a formalização desta parceira.

Coordenadora: Profª Eliana Gonçalves

Exposição Design UDESC
Local: Museu da Escola Catarinense - UDESC

Estarão expostos Projetos de Identidade Visual, Projetos Gráficos Editoriais, Projetos de Embalagens, Animações, Cartazes, Ilustrações, Peças Gráficas Promocionais, Fotografias, Modelagem Tridimensional, Projetos de Produtos, entre outros.


9h às 22h

Exposição Coletiva da AAPLASC – Homenagem a Max Moura
Local: Galeria de Arte da UFSC

Organização: Associação de Artistas Plásticos de Santa Catarina


Intervenção Circuito Nova Paisagem
Local: Hall Centro de Cultura e Eventos UFSC


Minha mãe é frágil
Eu tenho raiva dela
Eu sou parecido com minha mãe
Eu tb. Sou muito frágil
Deus tb. É frágil
Eu tenhho raiva de deus, por isso
Eu tb. Sou muito frágil
Eu sou deus

Artista-propositor: Allison Silva “Tizo”


“Corpo Masculino, Olhares Femininos"
Local: Sala Goaibeira, 2º Pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC
Curadoria: Zulma Borges


"SYMBIOSIS" - Grupo de Gravura Cidade de Florianópolis
Local: Hall da Reitoria da UFSC

Figurinos de Cinema
Local: Hall da Reitoria UFSC
Organização: Lou Hamad


Trajos Folclóricos dos Açores
Local: Espaço Cultural do NEA - Núcleo de Estudos Açorianos
Organização: Joi Cletison Alves

“Arquitetura do Imaginário"
Local: Sala Pitangueira, 2º Pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC
Curadoria: Alina Santiago e Américo Ishida

“Arquitetando Sentidos: Imagens, Som, Espaço e Movimento"
Local: Sala Aroeira, 2º Pavimento do Centro de Cultura e Eventos da UFSC
Curadoria: Cesar Floriano dos Santos



11h

Coral dos Calouros UDESC
Local: Museu da Escola Catarinense – UDESC

Coordenador: Kleber Alexandre


11h às 11h30

Mostra Curtas Infantil UNISUL-UDESC
Local: Museu da Escola Catarinenese - UDESC

Curadoria: Fátima Costa Lima e Sandra Meyer

Eu Soldadinho, Ela Bailarina
Direção de Adriana Gama
ano: 2006
Duração: 13’37”

Leste do sol, Oeste da Lua
Direção de Patrícia Monegatto Lopes
ano: 2008
Duração: 12’19”

Joãozinho, Bu!
Direção de rafaem Chuck Martins
ano: 2009
Duração: 11’11”



12h

"Ímpeto"
Local: Hall da FAED – UDESC

ÍMPETO tem como processo de criação a exploração da dinâmica de trabalho do grupo e a construção da cena através de experiências, relatos e pesquisas corporais sobre o próprio processo de construção e apresentação do espetáculo. Nesse espiral de imersão e introspecção, ÍMPETO propõe o questionamento sobre a realização da peça, através da discussão sobre padrões dramáticos, de improvisação, interpretação, construção de personagem e relações entre ator e espectador, a cena acontece entre o caos e a ordem, a tempestade e o ímpeto, da realização ou não da própria apresentação.

Atuação: Amanda Gartner, Daniela Sousa, Luiz Felipe Bianchini, Naiara Alice Bertoli, Nathalie Soler, Taíse Muniz e Thais Antonio Carli
Criação: Turma de Montagem Teatral I (2009/1)
Dramaturgia: Fernando Peiter Gonçalves, Karine de Oliveira Cupertino, Nathalie Soler e Pedro Bennaton
Direção de Arte: Amanda Gartner, Fernanda Rachel da Silva, Naiara Alice Bertoli, Taíse Muniz e Thais Antonio Carli
Preparação Vocal e Sonora: Morgana Martins
Design Gráfico: Daniela Sousa
Produção: Daniela Sousa, Luiz Felipe Bianchini e Paula Cruz
Assistência de Direção: Bárbara Teles Cardoso
Direção: Pedro Bennaton


12h30

Sized
Local: Concha Acústica da UFSC

Há pouco mais de um ano na cidade de Florianópolis, alguns ex-integrantes da Sepulnation, banda cover do Sepultura, resolveram retirar seus sonhos da gaveta, nascendo a SIZED. O quarteto formado por Kavera (vocal/guitarra), Vitor (guitarra), Quira (baixo) e Ovo (bateria), realizam um Thrash Metal diferenciado, que vem chamando a atenção do público desde a primeira apresentação do grupo. Mesmo com o pouco tempo de existência, a SIZED lançou sua primeira Demo em janeiro desse ano, a qual esta sendo distribuída na cidade de São Paulo pelo selo Sujo Records. Mas as novidades para 2009 não param por ai. O primeiro CD oficial esta sendo trabalhado em parceria com o selo mineiro D.N.A. Productions, com previsão de lançamento até o fim do ano, além do agendamento de shows para divulgação do mesmo pela Europa em 2010.


13h

Ação Educativa Apresenta: Mostra[dois ponto um]
Local: Museu da Escola Catarinense - UDESC

Coordenação: Júlia Rocha Pinto


14h

Leitura Dramática de "A Cantora Careca” de Ionesco
Local: Sala Preta CFM (402) Curso de Artes Cênicas (Entrada pelo CCE)

“A cantora careca” (1950), primeira peça escrita pelo dramaturgo romeno, naturalizado francês, Eugène Ionesco (1909 -1994), inaugurou um novo gênero teatral, o “teatro do absurdo”, ao estrear em Paris, sem grande sucesso, em maio de 1950. Apesar do início desastroso, pela escassez de público e críticas, a peça ganhou notoriedade e, depois disso, foi encenada no mundo inteiro e nunca mais saiu de cartaz na França. “A cantora careca” foi inspirada num livro didático que ensinava inglês para estrangeiros, conforme seu autor afirmou. Foi estudando inglês, já na vida adulta, que Ionesco descobriu, nesse livro, verdades “surpreendentes”, ou seja, que o teto está em cima e o chão embaixo. Logo, os exercícios das lições de inglês foram se transformando em cenas de sua peça, a qual explora clichês e fórmulas vazias e, de forma humorada, discute o isolamento do homem, quando imerso na banalidade do dia-a-dia. Embora “A cantora careca” se passe na casa de uma família inglesa, situada num bairro de Londres, o alcance da sua crítica à “impossibilidade da comunicação” extrapola esse universo restrito e permite uma visão geral da “tragédia da língua”, tornada inoperante no mundo moderno.

Coordenação: Dirce Waltrick do Amarante (tradução, leitura e direção)

Elenco: Aline Maciel, George França, Evandro de Sousa, Gabriela Moreira, Lucas Lima e Emiliano de Souza


15h

O caráter irrepetível da experiência e da obra de arte na filosofia hermenêutica de Gadamer
Local: Mini-auditório do CFH, sala 328 - UFSC

com Adriano Picoli



16h

O problema da Arte
Local: Mini-auditório do CFH, sala 328 - UFSC

com Henrique Burigo


17h

Experiências subterrâneas
Local: Mini-auditório do CFH, sala 328 - UFSC

com Flávia Cera


18h30
Palestra: "O Panorama das Artes no Século XXI"
Local: Museu da Escola Catarinense - UDESC

Se toda arte é feita com os meios do seu tempo, a arte do século XXI terá forte presença da tecnologia em todas as suas manifestações. Mas as técnicas, os dispositivos, os artifícios de que se utiliza o artista não são apenas ferramentas inertes, ou mediações inocentes. Eles já estão carregados de conceitos, eles têm uma história, eles derivam de condições produtivas bem determinadas. A arte de hoje deve traçar uma nítida diferença entre o que é, de um lado, a mera produção industrial de desenhos agradáveis para as mídias de massa e, de outro, a busca de uma ética e uma estética para a era das redes e dos meios digitais.

Palestrante: Arlindo Ribeiro Machado Neto - professor da PUC- São Paulo


19h

Sarau Boca de Cena
Local: Arena do CEART - UDESC - Itacorubi


Música
Bandas 3 Jay, Desclassificados e Expedição


Poesia
Julio Cesar Gentil e Kellen Flôr


Teatro
Rossano Pio em "Traumas de Infância" e "Gripe Suína"


Dança
Alessandra da Cruz e Manu Tsigani em "Al Andaluz Danças do Inconsciente" e Alessandra Impaléa e alunos do Colégio Tenente Almachio


Artes Plásticas e Malabares
Rogério Messias



"Luísa"
Local: Laboratório 2 - CEART / UDESC

Um texto. Que se desdobra em quatro movimentos, que são como quatro estradas seguindo para um mesmo ponto: a lembrança, ou a procura dela. Luisa reconstrói a angústia da memória com recortes de vida, idas e vindas, no fundo, estáticas. Começa assim com tal tristeza e termina tudo igual. Tudo igual, pois há algo de feroz sob a suavidade das lembranças.

Direção: Ana Luiza Fortes
Elenco: Lara Matos, Tama Ribeiro e Natalie Soler
Assitência de Direção: Luician Chussard

Livremente adaptado do texto Luisa de Daniel Veronese



Mostra Curtas Adulto UNISUL-UDESC (4º dia)
Local: Museu da Escola Catarinense

Público: Adulto

Curadoria: Fátima Costa Lima e Sandra Meyer


FINAL FELIZ
As peripécias de uma paixão narrada com estilo e humor.
Direção de Thiago Machado
ano: 2005
Duração: 15’30”

SANTA
Encontros misteriosos entre uma santa, uma mulher e uma menina.
Direção de Marina Scherer
ano: 2005
Duração: 7’30”’

PANDORA
Quando nada mais resta no relacionamento, surgem os desejos mais íntimos e perversos.
Direção de João Guilherme Soares
ano: 2009
Duração: 23’

QUE CHEIRO DE GRAMA CORTADA NO FRIO
Os dias passam para jovens que apenas vivem suas vidas. Mas isso já é muito.
Direção de Heitor Caramez
ano: 2009
Duração: 15’



Performance nas artes visuais: documentos e audiência
Local: Mini-auditório do CFH, sala 328 - UFSC

com Regina Melim


20h

Peça “Galinha Degolada”
Local: DAC - Teatro da UFSC

Baseado no conto homônimo do escritor uruguaio Horacio Quiroga (1878-1937), é o trabalho que marca o início da parceria entre duas destacadas companhias teatrais de Florianópolis: Persona Companhia de Teatro e Teatro em Trâmite.

A peça conta a história do casal Mazzini-Ferraz e seus quatro filhos portadores uma doença mental incurável. Os meninos sofrem todas as consequências da falta de amor entre os pais. São representados por bonecos que, por sua plasticidade desprovida de força própria, simbolizam a falta de vida no corpo idiotizado. Passado certo tempo, nasce uma menina sadia, que acaba revelando o verdadeiro sentido da falta de cuidado e amor do casal. Junto a marido e mulher, desenrolam o enredo a empregada e a narradora, que conduz a história criada por Quiroga – um contista talentoso, na mesma linha de Allan Poe e Jorge Luis Borges, que tratou de forma sensível e delicada, ao mesmo tempo incisiva e perturbadora, temas de grande profundidade.

Direção: Jefferson Bittencourt
Texto: Horacio Quiroga
Tradução: Jefferson Bittencourt e Gláucia Grigolo
Elenco: André Francisco, Gláucia Grigolo, Loren Fischer e Samantha Cohen
Recomendação etária: acima de 12 anos
Duração: 45 minutos


"Ponte Safena" – Performance Suicida
Local: itinerante – saída em frente ao CCE – CFH

Do consultório do clínico ou do divã do analista elevam-se as queixas dos incompreendidos, dos angustiados, dos insatisfeitos, dos deprimidos, dos suicidas. Em uma era narcisista, o exílio interior mostra a condição de cada um de nós: sem religião, sem ideal, sem esperança, o indivíduo decepciona-se consigo mesmo e torna-se descrente do outro. Ponte Safena propõe uma reflexão sobre o homem existencial, mesclando realidade e bom humor e demonstra que sempre haverá uma saída para as desilusões humanas, incitando a que digam: “VIDA - Não tenho medo de ti!”.

Performers: Maria Luiza Iuaquim e Vera Lúcia Ferreira (Artes Cênicas/UFSC)
Coordenação: Fernando Faria

Duração: 20min.



Mito e Weltanschauung em Wagner
Local: Mini-auditório do CFH, sala 328 - UFSC

com Alessandro Pinzani


20h30

Peça "A Ponte"
Local: CFH/UFSC

(após a Performance Ponte de Safena, no CFH)

Quando não há mais esperança ou a vida perde o seu sentido, o homem cogita o suicídio para buscar, com a morte, por termo às suas angústias. Uma terrível aflição consome o seu íntimo até realmente decidir-se. Então, escolhe a forma de mais fácil execução, e aguarda pelo momento certo! Para muitos, um triste fim, para outros, somente uma solução...Mas o que aconteceria se três pessoas desconhecidas entre si, decidissem se jogar da mesma ponte, no mesmo dia, no mesmo horário? É o que aconteceu com um mendigo desprezado que busca consolo na fé; uma emergente de meia-idade, que vê o tempo deixar-lhe suas marcas e um sujeito, cansado de sua vida monótona e perfeita!

Direção e Adaptação: Fernando Faria
Atores: Carlos Silva, Ilze Körting e Ricardo Goulart (Artes Cênicas/UFSC)
Dramaturgia final: Zuca Zenker
Projeto de luz: Gabriel Guedert

Duração: 30min.


21h

Peça "Rito de Passagem"
Local: Teatro Pedro Ivo

Espetáculo-solo de dança contemporânea que utiliza a técnica de dança vertical (aérea). Os ciclos da vida refletidos como pêndulo de equilíbrio são tratados sob a ótica e referencial da mulher indígena. O emprego de recursos técnios e tecnológicos, como a projeção de imagens na cena com data-show, equipam o olhar do espectador para observação da expressão corporal no balé aéreo, provocando novas situações do uso do espaço e do tempo do movimento dançado. Os movimentos realizados a alguns metros do chão valorizam desenhos pintaods no corpo da intérprete, mantendo a platéia presa pela sensação do inesperado.

Direção Artística / Coreografia: Yara Costa
Intérprete Criadora: Yara Costa
Roteiro: Yara Costa e Ricardo Risuenho
Cenografia: Nelson Magli
Projeto de Luz: Ricardo Risuenho
Vídeo-maker: Ednaldo passos
Operação de som e luz: Alessany Negreiros
Operação de Imagens: Rosi Rosa
Fotos: Ruth Jucá


21h30

Ato Performático: "Popol Vuh"
Local: Espaço Alternativo no DAC - Teatro da UFSC

Considerado um clássico americano indígena, a narrativa se abre para diferentes possibilidades de leitura. Neste breve recorte a Obra será focalizada pelo aspecto das origens das quatro criações, que parte da vontade dos deuses de serem adorados, tendo início a concepção de toda a Terra e dos animais. Porém, esses animais não puderam louvá-los por não serem capazes de falar, por isso são condenados a devorar uns aos outros para sobreviverem. Os deuses investem, então, na criação do primeiro homem, feito a partir do barro, o qual é incapaz de procriar e dizer os divinos nomes de seus criadores, sendo assim, destruído. O segundo homem criado, feito de madeira, passa a habitar a terra. Apesar de falar e se procriar, esse homem é incapaz de lembrar os nomes de seus deuses, pois não possui memória. Desta forma, é invocado um dilúvio que os elimina. Os deuses buscam o conselho de seus sábios anciões para criar um novo humano, que é feito à base dos nutrientes do milho misturado a outros ingredientes. Com tamanha inteligência e beleza, o recém-nascido homem de milho causa espanto aos seus criadores, que temem serem por eles igualados. Desta maneira, os deuses condenam sua bela cria a viver na terra com uma visão limitada que só percebe a matéria bruta ao seu redor. Os micros acontecimentos apresentados se configuram a partir da investigação cênica realizada pelo grupo e apontam para a tentativa de mapear elementos da obra inspirados pela origem das criações.

Num primeiro contato o grupo vislumbra um Popol Vuh aéreo, porém, ao se aproximar mais da obra, as imagens cênicas vão se configurando em direção ao solo. Desse encontro com o poema maia-quiché, o O?gia Grupo de Teatro, busca sensibilizar o interlocutor através de cores, cheiros, sons e imagens para o que pode se fazer presente deste acontecimento.

Atuantes: Ana Zen de Moraes, Andréa Meirelles, Araeliz, Cristiano Welaski, Eloisa Dornelles, Fábio Celant, Felipe de Marco Pessoa, Gabriel Ortega, Íris Rosa Lami, Jordi Timón, José Leonardo Rocha (Zeca), Julio Gabriel, Khalid Prestes, Luiza Pimenta, Marina Veshagem, Vinícius Renzulli
Direção Geral do Projeto e Encenação: Maris Viana

Recomendação etária: acima de 12 anos

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